Acredito que a beleza é uma questão subjetiva, as pessoas precisam se aceitar do jeito que são e valorizar a beleza natural de seu próprio corpo e jeito de ser.
É obvio que eu apoio mudanças em virtude da saúde, afinal sobrepeso não é sinônimo de saúde, mas será que um corpo "rasgado" é saudável, será que sua musa inspiradora é saudável? De fato, acredito, que não exista o corpo perfeito. O que existe é o corpo que cada pessoa acredita ser o corpo ideal, seja um padrão que ela mesma idealizou ou que seja o melhor corpo para si, sem comparações ou a influência da mídia.
E as opiniões são diversas, o que tem que existir é respeito pelo modo de vida de outrem. Há quem ache que ser magra é bonito, mas há quem discorde e acredite que é preciso ter um corpo mais cheinho, ou mais musculoso. O que não é aceitável é que haja uma imposição do que é ou não mais bonito. Mas o que cada um escolhe para si, sem imposições, deve ser respeitado.
É sabido que, investir numa boa alimentação e praticar atividades físicas, é fundamental para garantir mais saúde e qualidade de vida. Porém, quando o único objetivo da pessoa torna-se conquistar um corpo, considerado pela maioria perfeito, a união desses dois fatores pode seguir por um caminho inverso.
Mas se não gosta do seu físico atual, mude, mas sem obsessão, sem neurose, sem loucura. Sem fazer a dieta da sopa, da lua, da fruta, da proteína, do suco, do cocô de cavalo. Sem comprometer a saúde. Isso porque, muitas pessoas acabam cometendo loucuras para atingir determinado patamar, sem se preocupar com a sua saúde.
Neste sentido, fica a dúvida: até que ponto a busca pelo "corpo perfeito" é saudável?
"Concedei-nos Senhor, serenidade necessária, para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguirmos umas das outras." (Reinhold Niebuhr)
Bons treinos.